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Add Portuguese translation to Rails doctrine #444
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<p>A ascensão fenomenal do Ruby on Rails à proeminência deveu-se muito à tecnologia inovadora e ao timing. Mas as vantagens tecnológicas se desgastam com o tempo, e um bom timing não sustenta movimentos sozinhos a longo prazo. Portanto, é necessária uma explicação mais ampla de como o Rails continuou não apenas a se manter relevante, mas a aumentar seu impacto e comunidade. Proponho que o facilitador duradouro tenha sido e continue sendo sua doutrina controversa.</p> |
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<p>A ascensão fenomenal do Ruby on Rails à proeminência deveu-se muito à tecnologia inovadora e ao timing. Mas as vantagens tecnológicas se desgastam com o tempo, e um bom timing não sustenta movimentos sozinhos a longo prazo. Portanto, é necessária uma explicação mais ampla de como o Rails continuou não apenas a se manter relevante, mas a aumentar seu impacto e comunidade. Proponho que o facilitador duradouro tenha sido e continue sendo sua doutrina controversa.</p> | |
<p>A impressionante relevância adquirida pelo Ruby on Rails deveu-se muito à tecnologia inovadora e ao timing. Mas vantagens tecnológicas se desgastam com o tempo, e um bom timing não sustenta movimentos a longo prazo. Portanto, é necessária uma explicação melhor não somente de como o Rails continuou a manter-se relevante, mas a aumentar seu impacto e comunidade. Proponho que a causa efetiva foi e continua sendo sua doutrina controversa.</p> |
- A expressão "phenomenal rise to prominence" parece-me algo típico do inglês. Tentei sugerir aqui algo mais próximo da nossa língua, mas poderia ser qualquer outra expressão equivalente.
se manter
: Aqui fiquei na dúvida sobre se deveria ser próclise ou ênclise. Como a ênclise é o caso mais comum, resolvi fazer a alteração. Aqui a regra. Se você identificar o correto, pode ignorar essa alteração.facilitador duradouro tenha sido e continue sendo
: Também me pareceu algo típico do inglês, portanto sugeri usar a expressãocausa efetiva
que tem o mesmo valor semântico e usar o passado e presente simples no português.
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<p>A ascensão fenomenal do Ruby on Rails à proeminência deveu-se muito à tecnologia inovadora e ao timing. Mas as vantagens tecnológicas se desgastam com o tempo, e um bom timing não sustenta movimentos sozinhos a longo prazo. Portanto, é necessária uma explicação mais ampla de como o Rails continuou não apenas a se manter relevante, mas a aumentar seu impacto e comunidade. Proponho que o facilitador duradouro tenha sido e continue sendo sua doutrina controversa.</p> | ||
<p>Essa doutrina evoluiu na última década, mas a maioria de seus pilares mais fortes também são os fundadores. Não faço nenhuma reivindicação à originalidade fundamental dessas ideias. A principal realização do Rails foi unir e cultivar uma tribo forte em torno de um amplo conjunto de pensamentos heréticos sobre a natureza da programação e dos programadores.</p> |
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<p>Essa doutrina evoluiu na última década, mas a maioria de seus pilares mais fortes também são os fundadores. Não faço nenhuma reivindicação à originalidade fundamental dessas ideias. A principal realização do Rails foi unir e cultivar uma tribo forte em torno de um amplo conjunto de pensamentos heréticos sobre a natureza da programação e dos programadores.</p> | |
<p>Essa doutrina evoluiu ao longo da última década, mas a maioria de seus pilares mais firmes são também seus pilares fundamentais. Não reivindico nenhum reconhecimento de originalidade para essas ideias. A principal realização do Rails foi unir e cultivar uma tribo forte em torno de um amplo conjunto de pensamentos heréticos sobre a natureza da programação e dos programadores.</p> |
Apenas algumas alterações que me parecem fazer o texto soar mais em português, se lhe parece bem.
<p>Com toda essa introdução, seguem os nove pilares mais importantes da Doutrina Rails, conforme percebido por este que vos fala:</p> | ||
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<li><a href="#optimize-for-programmer-happiness">Otimize para a felicidade do programador</a></li> | ||
<li><a href="#convention-over-configuration">Convenção sobre Configuração</a></li> |
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<li><a href="#convention-over-configuration">Convenção sobre Configuração</a></li> | |
<li><a href="#convention-over-configuration">Convenção antes de Configuração</a></li> |
Usar sobre aqui é estranho. Como raramente vejo as pessoas traduzirem isso, proponho essa versão.
<li><a href="#beautiful-code">Exalte o código bonito</a></li> | ||
<li><a href="#provide-sharp-knives">Forneça facas afiadas</a></li> | ||
<li><a href="#integrated-systems">Valorize sistemas integrados</a></li> | ||
<li><a href="#progress-over-stability">Progresso sobre estabilidade</a></li> |
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<li><a href="#progress-over-stability">Progresso sobre estabilidade</a></li> | |
<li><a href="#progress-over-stability">Progresso antes de estabilidade</a></li> |
Pelas mesmas razões do "Convention over Configuration"
<p>A heresia original do Ruby foi, de fato, colocar a felicidade do programador em um pedestal. Acima de muitas outras preocupações concorrentes e válidas que haviam impulsionado linguagens de programação e ecossistemas antes dele.</p> | ||
<p>Onde o Python pode se orgulhar de que há “uma e preferencialmente apenas uma maneira de fazer algo”, o Ruby apreciava expressividade e sutileza. Onde o Java defendia proteger os programadores de si mesmos, o Ruby incluía um conjunto de facas afiadas no kit de boas-vindas. Onde o Smalltalk pregava a pureza da passagem de mensagens, o Ruby acumulava palavras-chave e construções com um apetite quase glutão.</p> | ||
<p>O Ruby era diferente porque valorizava coisas diferentes. E a maioria dessas coisas estava a serviço desse anseio pela felicidade do programador. Uma busca que o colocou em desacordo não apenas com a maioria dos outros ambientes de programação, mas também com a percepção dominante do que era um programador e como ele deveria agir.</p> | ||
<p>O Ruby não apenas reconheceu, mas acomodou e elevou os sentimentos dos programadores. Sejam eles de inadequação, capricho ou alegria. Matz superou obstáculos de implementação de complexidade surpreendente para fazer a máquina parecer sorrir e lisonjear seu co-conspirador humano. O Ruby está cheio de ilusões ópticas onde o que parece simples, claro e bonito aos nossos olhos é na verdade uma bagunça acrobática de fios sob o capô. Essas escolhas não foram gratuitas (pergunte à equipe do JRuby sobre tentar fazer a engenharia reversa dessa caixa de música mágica!), e é precisamente por isso que são tão louváveis.</p> |
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<p>O Ruby não apenas reconheceu, mas acomodou e elevou os sentimentos dos programadores. Sejam eles de inadequação, capricho ou alegria. Matz superou obstáculos de implementação de complexidade surpreendente para fazer a máquina parecer sorrir e lisonjear seu co-conspirador humano. O Ruby está cheio de ilusões ópticas onde o que parece simples, claro e bonito aos nossos olhos é na verdade uma bagunça acrobática de fios sob o capô. Essas escolhas não foram gratuitas (pergunte à equipe do JRuby sobre tentar fazer a engenharia reversa dessa caixa de música mágica!), e é precisamente por isso que são tão louváveis.</p> | |
<p>O Ruby não apenas reconheceu, mas acomodou e elevou os sentimentos dos programadores. Sejam eles de inadequação, capricho ou alegria. Matz superou obstáculos de implementação de complexidade surpreendente para fazer a máquina parecer sorrir e lisonjear seu co-conspirador humano. O Ruby está cheio de ilusões de ótica onde o que parece simples, claro e bonito aos nossos olhos é na verdade uma bagunça emaranhada de fios por dentro. Essas escolhas não foram gratuitas (basta perguntar a opinião da equipe do JRuby sobre fazer a engenharia reversa dessa caixa de música mágica!), e é precisamente por isso que são tão louváveis.</p> |
- ilusão de ótica é o termo mais aceito na grafia atual
- Traduzi algumas expressões mais típicas do inglês para o português
<p>Onde o Python pode se orgulhar de que há “uma e preferencialmente apenas uma maneira de fazer algo”, o Ruby apreciava expressividade e sutileza. Onde o Java defendia proteger os programadores de si mesmos, o Ruby incluía um conjunto de facas afiadas no kit de boas-vindas. Onde o Smalltalk pregava a pureza da passagem de mensagens, o Ruby acumulava palavras-chave e construções com um apetite quase glutão.</p> | ||
<p>O Ruby era diferente porque valorizava coisas diferentes. E a maioria dessas coisas estava a serviço desse anseio pela felicidade do programador. Uma busca que o colocou em desacordo não apenas com a maioria dos outros ambientes de programação, mas também com a percepção dominante do que era um programador e como ele deveria agir.</p> | ||
<p>O Ruby não apenas reconheceu, mas acomodou e elevou os sentimentos dos programadores. Sejam eles de inadequação, capricho ou alegria. Matz superou obstáculos de implementação de complexidade surpreendente para fazer a máquina parecer sorrir e lisonjear seu co-conspirador humano. O Ruby está cheio de ilusões ópticas onde o que parece simples, claro e bonito aos nossos olhos é na verdade uma bagunça acrobática de fios sob o capô. Essas escolhas não foram gratuitas (pergunte à equipe do JRuby sobre tentar fazer a engenharia reversa dessa caixa de música mágica!), e é precisamente por isso que são tão louváveis.</p> | ||
<p>Foi essa dedicação a uma visão alternativa para programação e programadores que selou meu caso de amor com o Ruby. Não era apenas facilidade de uso, não era apenas a estética dos blocos, não era uma única conquista técnica. Era uma visão. Uma contracultura. Um lugar para os desajustados do molde profissional de programação existente pertencerem e se associarem com pessoas de mente semelhante.</p> |
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<p>Foi essa dedicação a uma visão alternativa para programação e programadores que selou meu caso de amor com o Ruby. Não era apenas facilidade de uso, não era apenas a estética dos blocos, não era uma única conquista técnica. Era uma visão. Uma contracultura. Um lugar para os desajustados do molde profissional de programação existente pertencerem e se associarem com pessoas de mente semelhante.</p> | |
<p>Foi esse compromisso com uma visão alternativa para a programação e pros programadores que tornou permanente meu caso de amor com o Ruby. Não era apenas a facilidade de uso, não era apenas a estética dos blocos, não era uma única conquista técnica. Era uma visão. Uma contracultura. Um lugar para os programadores desajustados do molde profissional existente pertencerem e se associarem com pessoas de mente semelhante.</p> |
An incredible story full of philosophy and important concepts. A must-read in many languages as possible.